sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Pirapora, meu amor

Pirapora, meu amor

Não sei como vim parar aqui.
Localizei um ponto no mapa e vim.
Porque não era ainda dona de mim,
Vim com medo, dúvidas...sei lá.
Mas bastou um por-do-sol, um só
E já eras dona do meu coração!
Tantas cores e luzes preciosas
Misturadas qual paleta de pintor
Ah! Pirapora, quase sem pensar
Já te chamei: meu amor!
Sem sentir, aqui forjei minha história
Foram lutas, lágrimas e sorrisos
Trabalho, trabalho, trabalho...
Mas sempre havia um por-do-sol.
Pirapora quente, de solo fervente
Som de cachoeira acalentando o meu sono
Rio que lava tantas e tantas mágoas
Carrega minhas lágrimas
Para salgar mais o mar...
Como não te amar?
Passeio em tuas ruas com carinho.
E nessa troca, há sempre um sorriso,
Um abraço, um beijo a se ofertar.
Sinto-me aninhada nesse amor.
Aqui quero ser plantada
Quando, a contragosto, me for...
Pirapora de festas, de raças, de fogos
De frutas, de danças, de tradição.
Ando pelo mundo afora
E levo comigo tuas cores.
Meus olhos se encantam
Há muitas maravilhas para se ver.
Mas teu por-do-sol nada iguala,
Está impresso na mente, nos olhos, na alma.
Assim, a palavra se cala...
O que mais pode dizer
Um pobre coração lusitano?
Nada mais, nada menos que:
Pirapora, te amo!


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