Pirapora, meu amor
Não sei como
vim parar aqui.
Localizei um
ponto no mapa e vim.
Porque não
era ainda dona de mim,
Vim com
medo, dúvidas...sei lá.
Mas bastou
um por-do-sol, um só
E já eras
dona do meu coração!
Tantas cores
e luzes preciosas
Misturadas
qual paleta de pintor
Ah! Pirapora,
quase sem pensar
Já te
chamei: meu amor!
Sem sentir,
aqui forjei minha história
Foram lutas,
lágrimas e sorrisos
Trabalho,
trabalho, trabalho...
Mas sempre
havia um por-do-sol.
Pirapora
quente, de solo fervente
Som de cachoeira
acalentando o meu sono
Rio que lava
tantas e tantas mágoas
Carrega
minhas lágrimas
Para salgar
mais o mar...
Como não te
amar?
Passeio em
tuas ruas com carinho.
E nessa
troca, há sempre um sorriso,
Um abraço,
um beijo a se ofertar.
Sinto-me
aninhada nesse amor.
Aqui quero
ser plantada
Quando, a
contragosto, me for...
Pirapora de
festas, de raças, de fogos
De frutas,
de danças, de tradição.
Ando pelo
mundo afora
E levo
comigo tuas cores.
Meus olhos
se encantam
Há muitas
maravilhas para se ver.
Mas teu
por-do-sol nada iguala,
Está impresso
na mente, nos olhos, na alma.
Assim, a
palavra se cala...
O que mais
pode dizer
Um pobre
coração lusitano?
Nada mais,
nada menos que:
Pirapora, te
amo!
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